Destino I

Caramba eu pensei em contar uma história certa vez de um rapaz que não reconhecia nada a sua frente, ele era só. Ele queria ser só, e pensava apenas em como a vida dele seria solitária. Não queria um bom emprego, e queria passar as noites bebendo até se embriagar e dormir, para que no outro dia ele apenas se levantasse e dissesse e jurasse as suas paredes que não beberia nunca mais e retornaria a beber novamente no cair da noite. Sem perpectiva alguma de vida, esse rapaz estaria numa casa onde teria como companhia os livros, alguns amigos que o visitasse. Seria assim para sempre morando em uma cidade que não havia muito movimento e que e, datas festivas ele iria para outro local tranquilo para ficar longe de gente. Até que um dia esse rapaz pega o seu chapéu, seu caso velho e surrado no seu cabide e sai de casa, totalmente sóbrio ele vai para rua e sem saber onde vai ele fecha o portão de sua casa, olha para o céu e sai sem direção como um errante no meio do nada...
Percorre ruas novas e iluminadas, velhas e sujas, olha as praças e insperadamente começa a chover por perto avista apenas a estação de trem rapidamente segura o seu chapéu e corra na direção da mesma. Chega na estação de trem, um pouco molhado tira seu casaco surrado, seu chapéu todos molhados e vai em direção a um quiosque próximo, pede um café quente. Com um olhar vago e distante tem um breve devaneio... Ele balança a cabeça e volta a si. Toma o resto de café e vai ao guichê decidido. Compra um bilhete para o primeiro trem que saia da cidade, olha para o seu relógio e ver que seu trem partirar em 30 minutos... Ele pensa então... 30 minutos que mudaram minha vida pacata? Não! Apenas outro devaneio tolo meu.

Chegando a plataforma ele a vista... 

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