Associação Livre Parte IV
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Cara, no mais chorar por dentro é pior do que espernear e chorar como se não houvesse amanhã. Você fica numa angústia eterna, e quando e como sair? Nunca, é uma auto-tortura sem fim. A questão não é permitir ou não permitir a questão é... O que eu quero fazer, sem precisar magoar o outro? Bem, eu gosto de fazer coisas que me dão na telha, mesmo assim hoje eu penso, reflito se aquilo vai me satisfazer de alguma forma, se é necessário e se os danos são mínimos para ambos, ou se não há dano algum. Mesmo assim é difícil.
No final das contas é preciso tempo... Tempo... Ou armadilha cruel essa que inventamos. Será que seria mais fácil se fossemos anjos? Onde não necessitaríamos sentir nada? Permanece a dúvida.
É engraçado a contradição humana, uma grande e irônica piada. As vezes provamos da amargo e nem esperamos o doce, e as vezes provamos tanto do doce que esquecemos enjoamos e deixamos de lado, nos anestesiamos e quando veem o amargo de novo queremos a qualquer custo o doce, não percebemos o que perdemos, não percebemos o que temos, direto no amargo... Almejando o doce, coitado de nós. Tão imperfeitos, tão sedentos... Tão sozinhos. Mas lembremos, isso é apenas um devaneio tolo de minha mente que está tão cansada que quer descansar, mas se recusa a dormir, se recusa a repousar. Esquecer, como o bebado do principezinho (o pequeno príncipe.) "Bebo para esquecer. Disse o bebado. Esquecer o que? Disse o principezinho. Esquecer! Disse o bebado..."
A vida é foda... Ela parece uma pessoa com bipolaridade. Sobe e desce desgraçado, tão inconstante e tão delineado que dar raiva as vezes... Mas isso será outro assunto.
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